O Guia Musical de Brasília, catálogo de divulgação de artistas, produtores e pontos culturais da capital, lança a 11ª edição em evento que reunirá músicos e personalidades na Casa da Cultura Brasília, na 703 Norte.

Há uma expectativa muito grande, pois a cada edição, o Guia se renova e aos poucos vai contando a história dos músicos que fazem parte da cena cultural de Brasília e se tornando peça de colecionador.

Em formato de livreto, o Guia Musical, concebido pelo produtor Joaquim Barroncas, dedica algumas páginas para entrevistas de artistas e personalidades, conduzidas pelo jornalista Antonio Carlos Queiroz, que nesta edição entrevistou a dupla Célia Porto e Rênio Quintas, a cantora Dulce Aquino e o baixista Oswaldo Amorim.

A entrevista especial de capa foi feita com o jornalista e ex-ministro da Comunicação, Franklin Martins, autor da monumental coleção “Quem foi que inventou o Brasil?”, com a história do País – desde o Império e o início da República até o ano 2002 – contada através da música.

Franklin Martins estará no lançamento para autografar o quarto volume da sua obra.

No evento regado a música, a cantora Márcia Tauil, artista convidada, sobe ao palco para conduzir a festa e contará com as participações de Janette Dornellas, Dulce Aquino, Sérgio Morais, Alessandro Borges, Célia Porto, Rênio Quintas e Oswaldo Amorim.

A lotação é restrita. Não deixe para a última hora.

Serviço:
Evento: Lançamento da 11ª edição do Guia Musical de Brasília
Data: 27/10/23, às 19h30 (1ª sessão) e às 21h (2ª sessão)
Local: Casa da Cultura Brasília – SHCGN 703 Bloco H Casa 12
Ingressos antecipados: R$ 30,00 – primeiro lote – pelo WhatsApp 61 991989009
Classificação indicativa: Livre
Lotação: 70 lugares disponíveis a cada sessão
Contato – Joaquim Barroncas – 99115 3659
Assessoria de Imprensa: Marizan Fontinele

Instagram:
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franklinmartins

Franklin Martins

A música, a política, a história do Brasil: lançamento do livro “Quem foi que inventou o Brasil?” em evento do Guia Musical de Brasília

Franklin Martins, ex-ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula 2, lançará o Volume Zero do seu livro “Quem foi que inventou o Brasil?” em ocasião do também lançamento da 11ª edição do Guia Musical de Brasília.
Franklin mostra que a história política brasileira pode ser contada e entendida também através da música. O novo volume contém cerca de 300 canções sobre política, escravidão, resistência ao racismo e à opressão, compostas e cantadas nos tempos do Império e nos primórdios da República. A maioria delas foi gravada pela primeira vez para o livro, que é sequencial aos três primeiros volumes da obra, publicados em 2015, que se dedicaram à intensa relação entre a música e a política na República (1902-2002). Nele, Martins mostra que a invenção do Brasil pela música é ainda mais antiga do que se pensa, como já sugeria Lamartine Babo na marchinha “História do Brasil”, extraordinário sucesso do carnaval de 1934. De acordo com o escritor, a relação do país com a canção vem desde a formação do Brasil como nação independente: “Também no Império nossa música popular, cantando e brincando, buscou os caminhos para registrar os fatos do momento e expressar insatisfações e esperanças, muitas vezes trombando com os donos do poder”, aponta.
O livro “Quem foi que inventou o Brasil?” tem 614 páginas e apresenta uma perspectiva histórica do Brasil a partir de canções populares que marcaram o período do Império até o início da República. O subtítulo do livro, “A música conta a história do Império e do começo da República (1822-1906)”, esclarece o tema central da obra.

Márcia Tauil

A cantora, compositora, produtora, professora de canto Márcia Tauil, atuou e atua ao lado de músicos como Roberto Menescal, Eduardo Gudin, Paulo César Pinheiro, Paulinho Nogueira, Danilo Caymmi, Emilio Santiago, Miúcha, Vânia Bastos, Sabrina Parlatore, Tavito, Cristovão Bastos, Jane Duboc, Juliana Caymmi, entre outros. Com álbuns lançados no Brasil, Japão e Inglaterra, a artista é uma das vozes contemporâneas mais atuantes da MPB.
Como compositora, é a primeira mulher a vencer o Festival Viola de Todos os Cantos (2007), realizado e televisionado por afiliadas da TV Globo. Em 2009, retorna ao Festival e é a primeira bicampeã.
Em 2013, figura entre as cinco melhores cantoras brasileiras da década, pelo Blog Mais Cultura Brasileira do crítico e escritor Marcelo Teixeira e é nome de troféu destinado a novos talentos vocais em Mococa – SP (Troféu Márcia Tauil). Em 2017, a canção “Colheita”, de sua autoria, é inserida em trilha sonora do programa “Lazinho com você” com Lázaro Ramos, TV Globo, ao lado de composições de Chico Buarque e Milton Nascimento. Em 2017, Márcia Tauil vence o Festival da Rádio Nacional como melhor intérprete.
Em 2019, Márcia é agraciada com o Troféu Grão de Música, por carreira e trajetória, junto a nomes como Bia Bedran e Rolando Boldrin.
Em 2023 lançou inúmeros singles ao lado de Roberto Menescal, Rildo Hora, Vânia Bastos, Cristovão Bastos, Felix Junior, Jane Duboc, Juliana Caymmi, entre outros.
Célia Porto
A cantora Célia Porto, brasiliense, acompanhou de perto o crescimento da cena musical no DF, principalmente na década de 1980, quando, ainda estudante, começou a cantar. Profissionalizou-se por volta de 1990, ao dividir palco com artistas experientes e gravar seu primeiro disco – que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Sharp de Música, na categoria “cantora revelação”.

Casada com o maestro e diretor musical Rênio Quintas, Célia produziu, ainda nos anos 1990, um álbum em homenagem ao Legião Urbana, recriando a obra original com respeito e cuidado. Ela e Rênio foram amigos próximos de Renato Russo.
Cantora Profissional com quatro CDs gravados (Célia Porto, Célia Porto canta Legião Urbana, Palhaço Bonito e Reninho 2 anos – infantil). Três prêmios pela atividade profissional de cantora. Prêmio Sharp de Música (ano Elis Regina) – 1995; Prêmio de melhor cantora BSB Award 2005; Medalha Renato Russo 2015 pela contribuição a Música Popular Brasileira. 20 anos de carreira. Os trabalhos estão disponíveis em todas as plataformas digitais (Spotify, Google Play, Apple Music, Deezer, iTunes Store).

Produção e direção artística do Projeto I`LL BE THERE – homenagem a Michael Jackson Brasília/Brasil – formato de musical reconhecido pela corrente de homenagens mundiais que constam no site do artista Michael Jackson – indicado como melhor Projeto Cultural Musical – Prêmio Profissionais da Música dois anos seguidos, 2015 e 2016. Incluindo o Musical Infantil – Michael Jackson um ser encantado. Atua há mais de dez anos no cenário artístico de Brasília e como professora de musicalização infantil.
Rênio Quintas
Nascido no Rio de Janeiro, Rênio Quintas é maestro, pianista, compositor, arranjador e criador de trilhas sonoras de cinema, teatro e rádio. Veio para a inauguração de Brasília, em 1960, quando tinha 5 anos de idade. Na década de 1980, criou os prestigiados grupos instrumentais da Capital Artimanha (com Cássia Eller) e Naipe. Atualmente, atua como produtor e diretor musical da cantora Célia Porto, sua esposa, além de desenvolver seu trabalho com o Rênio Quintas Trio.

Ativista em prol da cultura de Brasília, entre 1978 e 1980 Rênio presidiu o CUCA (Movimento Candango pela Dinamização da Cultura), cujo núcleo funcionava no Cafofo, primeiro bar com música ao vivo do DF. Foi lá onde o Aborto Elétrico, de Renato Russo, fez sua estreia. Rênio também foi presidente da Ordem dos Músicos, em 1985. Nos últimos anos, tem atuado a partir do Fórum de Cultura do DF, propondo e defendendo políticas públicas de valorização e fortalecimento da arte e da cultura na Capital dos Brasis.

Dulce Aquino

Cearense residente em Brasília, que ama cantar, tocar e apreciar boa música. Dulce Aquino tem vocação para o samba e vem se apresentando com shows temáticos voltados para esse estilo em casas de Brasília. Dirige também o Encontro Cultural, que realiza mensalmente com músicos e artistas e poetas da cidade, inspirado no “Sarau Virtual”, do qual participou como idealizadora durante a pandemia.
Para Dulce, a música é muito mais do que uma forma de se expressar, ela minimiza problemas decorrentes do isolamento social, como a solidão e a depressão, além de abrir oportunidades no campo profissional. Dulce é uma das artistas entrevistadas para a 11ª edição do Guia Musical.
Janette Dornellas
Doutora em Artes no IdA (Instituto de Artes) da Universidade de Brasília (2020) Mestre em Performance Musical da Universidade Federal de Goiás (2012) Possui Pós-Graduação Lato Sensu em Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior pela ESAB. Possui graduação em Bacharelado em Música pela Universidade de Brasília (1990) E Licenciatura em Música pela Universidade Católica de Brasília (2010). Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Ópera, tendo se apresentado nos grandes teatros brasileiros, em papéis principais de várias produções operísticas. Também atua como produtora artística e executiva, diretora cênica, tendo também traduzido e adaptado várias óperas para o português. Atua também como cantora popular. Fundou e dirige a Casa da Cultura Brasília, um espaço alternativo para as artes no Distrito Federal, com um salão para ensaios e concertos, e quatro salas menores para aulas de instrumentos. É professora de Canto Lírico e Popular. É professora de Canto Erudito da Escola de Música de Brasília. Foi professora substituta da UnB, Universidade de Brasília, já tendo atuado nas disciplinas de Fisiologia da Voz, Linguagem e Estruturação Musical, Canto Coral, Técnica de Expressão Vocal, Introdução ao Canto I e II, e Prática de Conjunto. Foi professora/tutora a distância da UAB (Universidade Aberta do Brasil/UnB), no curso de Licenciatura em Música.

Alessandro Borges
Alessandro Borges Cordeiro é Professor Assistente do Departamento de Música da Universidade de Brasília (UnB), onde leciona Violão, Prática de Orquestra e disciplinas teóricas. Atualmente, está realizando uma pesquisa de doutoramento, pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade de Brasília, sobre a trajetória de Violonistas na Era do Rádio, focalizando a formação estilística do violão brasileiro urbano. É Licenciado em Educação Artística em Música (2000) e Bacharel em Violão pela Universidade de Brasília (2002). É Mestre em Música/Performance pela Universidade Federal de Goiás (2005). Atuou como professor do Centro de Educação Profissional – Escola de Música de Brasília entre os anos de 2001 a 2009, onde ministrou as disciplinas de Violão e Orquestra de Violões. Atua como violonista em recitais, divulgando, entre outros, a obra do compositor Dilermando Reis. Igualmente participa como violonista de diversos grupos de Brasília, dentre os quais Orquestra de Violões de Brasília (1997-atual), com quem gravou os CDs “Contrastes”de 1998 e “À Moda Brasileira” de 2003) e Grupo Instrumental de Vento em Popa (2002-atual). É fundador, juntamente com Pilar Acosta, do Duo Sertânico (2008-atual) de composições brasileiras, latino-americanas e autorais. Também é fundador do Ensemble Jaboticablues, em que toca guitarra.
Oswaldo Amorim
Oswaldo Amorim nasceu no Rio de Janeiro, mas mora em Brasília há um bom tempo. Começou seus estudos de música ainda na infância, mas foi aqui que ele se profissionalizou. Depois partiu para Nova York, para se aperfeiçoar na música e, de volta a Brasília, deu sequência a uma carreira de sucesso e prestígio. Apresentou-se em várias cidades do Brasil e do mundo e já tocou ao lado de grandes nomes, como Branford Marsalis, Marcio Montarroyos, Roberto Menescal, Toninho Horta, Sérgio Sampaio, Hermeto Paschoal, Raul de Souza, Danilo Caymmi, Leo Gandelman, Hamilton de Holanda e muitos outros. Fonte: Rádio Eixo.
Sérgio Morais
Instrumentista (flautista e piccolista)

Em 1993, ingressou no curso técnico de flauta transversal da Escola de Música de Brasília, formando-se em 1998.
Participou de vários cursos e festivais internacionais, tendo estudado com Odette Ernest Dias, Jean-Noel Saghaard (França), Renato Axelrud, Toninho Carrasqueira, José Ananias, Marcos Kiehl, Eduardo Monteiro e Wendy Rolfe Dunham (EUA), entre outros. Na maioria dos cursos, foi classificado piccolista (flautim) e flautista das orquestras e conjuntos de música de câmara.
Integrou várias formações musicais, transitando pela música erudita e o repertório popular brasileiro e norte-americano
Atuou inúmeras vezes com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) e da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal de Cuiabá-MT, como piccolista e/ou flautista convidado.
Vem atuando na área da música popular brasileira, mais especificamente na vertente do choro.

Por Marizan Fontinele

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