Excesso de leis, pra quê?

Numa análise não tão profunda sobre o segmento de gastronomia, hotelaria e diversões no Distrito Federal, chegamos a algumas conclusões básicas: primeiro, somos o maior empregador individual específico do segmento em Brasília, entre empregos diretos, indiretos e prestadores de serviço, empregando quase 500 mil pessoas. Segundo, as casas do nosso segmento em função exclusivamente de dois aspectos: qualidade do seu produto e seriedade no trato com a coisa. Então, é muito importante que deixemos bem claro que o excesso de leis causa o engessamento dessas atividades através do segmento normativo, gera uma preocupação grande com detalhes não tão interessantes para nós. O fornecimento de um copo de água, por exemplo, obrigatoriedade na divisão da conta de uma mesa com comandas individuais… Não é por aí que a coisa vai crescer ou melhorar a qualidade das nossas casas. Atenção para isso, servidor público, criador de leis, de um modo geral. Sabemos os custos que o Poder Legislativo causa aos cofres públicos e, perder tempo criando leis irrelevantes, é jogar dinheiro fora. Nossa convenção social já deixa claro que “não se nega um copo d’água a ninguém”, chega até ser, digamos, considerar os empresários “desumanos” ao ponto de serem obrigados a fornecer água gratuitamente aos frequentadores, atitude que, para o empresário consciente, não precisa de uma imposição de lei para por em prática. E é sobre isso que tratamos em nossa edição do BG em Foco. Clique aqui para acompanhar!